sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

CBV cria intercâmbio entre técnicos durante avaliações de atletas

As avaliações que serão realizadas a partir desta QUINTA-FEIRA (26.01), para a formação das futuras seleções brasileiras infanto-juvenil masculina e feminina de vôlei, vão além da observação as jovens promessas. Nesse trabalho, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) proporcionará a retomada das avaliações regionais, que passarão pelas cinco regiões do país e, ainda, o intercâmbio entre os técnicos das seleções, Percy Oncken e Maurício Thomas, com os treinadores formadores de atletas.
Em cada uma das etapas, as comissões técnicas das seleções serão acompanhadas por treinadores de clubes da região. De acordo com o gerente de seleções, Antônio Rizola, essa é uma oportunidade onde todos têm direitos iguais.
“Vamos observar jovens atletas em diferentes lugares. E, em paralelo as avaliações, estamos iniciando um projeto em parceria com a Solidariedade Olímpica, uma iniciativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) que oferece aos Comitês Olímpicos Nacionais a oportunidade de apresentar propostas para realização de projetos de desenvolvimento esportivo e para a propagação de valores olímpico. Através do projeto Técnico de Referência, as comissões técnicas das seleções trabalharão junto com treinadores que atuam com a formação em cada um dos lugares onde faremos os treinos. Esses profissionais acompanharão o trabalho das nossas comissões, a convite da Confederação, em Saquarema. Os demais poderão participar de forma voluntaria, quando as avaliações forem realizadas em suas regiões”, explica Rizola.
O gerente de seleções afirma que os treinadores locais atuarão de forma ativa durante o período de avaliações. “Esses técnicos formadores irão auxiliar os treinadores das seleções brasileiras durante os treinamentos. E, logo depois do trabalho, todos farão reuniões diárias para discussões sobre preparação técnica, tática, física, psicológica e sobre formação de atletas”, detalha Antônio Rizola.
Aprendizado tem tudo para ser a palavra chave para esses profissionais. Além de observarem de perto o andamento dos treinos das seleções brasileiras infanto-juvenil, os técnicos serão orientados sobre o parâmetro internacional e como funciona o método de trabalho da CBV com as seleções.
“Estamos institucionalizando o relacionamento que já tínhamos com os técnicos que desenvolvem seus trabalhos nos devidos estados. Já tínhamos um canal aberto com grande parte deles e agora estamos fazendo de forma ainda mais profissional. Será uma ótima chance para todos, pois os conhecimentos serão divididos”, conclui Antonio Rizola.

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