terça-feira, 12 de novembro de 2013

VIVAVÔLEI: Festival Anual do Programa reúne núcleos no estádio do Madureira

Com o objetivo de festejar mais um ano de atividades e proporcionar aos alunos um dia de completo de lazer, o Programa VivaVôlei realizou neste DOMINGO (10.11) a 9ª edição do seu Festival Anual. Com a participação de todos os 17 núcleos da cidade do Rio de Janeiro, o estádio Aniceto Moscoso, que pertence ao Madureira, tradicional clube do subúrbio carioca, recebeu o evento de braços abertos de 9 às 15h.
Segundo o Gerente do Programa VivaVôlei, Marcos Aurélio Gonçalves, a evolução do evento corresponde à evolução do próprio programa. Ele falou sobre os principais objetivos do festival.
“Para mim, que estou desde o primeiro festival, que foi muito mais simples e com um contingente menor, é muito gratificante ver o trabalho consolidado, com o apoio dos núcleos e dos patrocinadores. Atualmente nós podemos oferecer um dia de lazer para crianças que, muitas vezes, não tem acesso por falta de condições financeiras ou de tempo hábil da família”, destacou, para reforçar que o foco da reunião de núcleos é a socialização dos alunos.
“A expectativa é que possa acontecer uma integração entre núcleos de diferentes partes da cidade, de realidades diferentes. Aqui eles vão se divertir, se alimentar bem e ainda terão a oportunidade de ter um contato com atletas profissionais”, disse o superintendente.
E quem compareceu neste domingo foram os atletas Evandro e Oscar, ambos da seleção brasileira de vôlei de praia. Eles comemoraram a oportunidade de mostrar para tantos jovens o que o vôlei pode proporcionar e elogiaram a iniciativa.
“Participar de um evento como esse me emociona muito. Até por ser aqui em Madureira, onde eu fui criado, eu enxergo essa crianças como eu era na idade delas. E também acho que o VivaVôlei caiu como uma luva no esporte brasileiro, revelando novos talentos para o nosso vôlei”, declarou Evandro.
Já Oscar explicou como é fazer o papel inverso: estar de frente para, quem sabe, futuros jogadores e ser um espelho para eles.
“Quando eu era mais novo já tive esse contato com profissionais e sei que é muito legal. Foi justamente vendo os craques disputarem as competições que eu assistia na praia que quis me tornar um deles. Se tivesse um projeto assim quando eu comecei certamente ajudaria muito, e é uma coisa que já vem dando frutos, com ex-alunos que estão começando as suas carreiras, isso é muito bacana”, reforçou Oscar.
Dentre muitas histórias a serem contadas através do Programa, uma delas é a de Alexandre Arêas, instrutor da CBV para capacitação de professores do VivaVôlei e Sub-Secretário de Esporte e Lazer de Itaboraí. Há pouco mais de um mês, cinco núcleos do município vizinho à capital carioca entraram em funcionamento, numa parceria entre prefeitura, CBV e secretaria de Esporte e Lazer.
“A ideia é dar oportunidade para as crianças de participar de eventos desse porte. Muitas não tem condição de sair da cidade para ter um dia de lazer como esse. E eu, que comecei como professor de núcleo, sou suspeito para falar: acho que o VivaVôlei é um programa ímpar, não só pelo fomento ao vôlei mas sim ao esporte em geral, além da socialização entre as crianças. É um projeto muito bem estruturado”, elogiou o coordenador.
E quem mais aproveitou a variedade de atividades, que além das brincadeiras, incluíram sorteio de brindes e lanche caprichado, foram os alunos. Carlos Alberto Ribeiro, 15 anos, é morador da Vila da Penha e participa do núcleo Carioca Shopping. Após ser convidado por um amigo da escola, ele passou a frequentar as aulas e nunca mais deixou de comparecer.
“Há quase dois anos estou lá. Treinando, evoluindo e querendo me tornar jogador mesmo, quem sabe com uma vaga em algum clube”, afirmou, confiante. O jovem também elogiou o evento.
“Tá bem legal, todo mundo brincando, dá pra jogar vôlei também né”, comemorou.
Juliana, de apenas 10 anos, revelou que adora o esporte e explicou o que já aprendeu em duas semanas de treinos no núcleo Shopping Leblon.
“A minha mãe não queria me colocar, mas eu insisti muito (risos)”, contou, sem perceber a chegada da mãe.
“Eu gosto muito de vôlei, sempre assisto lá perto da minha casa. E tem várias amigas minhas que fazem comigo, aí é legal. Eu já aprendi a tocar com as duas mãos e a dar manchete”, relatou, para em seguida voltar às brincadeiras junto com outros beneficiados pelo Programa.

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