CIRCUITO BANCO DO BRASIL NACIONAL: Eles estão mais perto de chegar ao Open
Como será formado um ranking único após cada etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia, a briga entre duplas que subirão do Nacional para o Open e que descerão do Open para o Nacional será a maior já vista nas areais. Tudo graças ao novo formato de competição implantado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), que aumentou a pontuação daquela que antes servia como divisão de acesso. E duas parcerias estão mais próximas de subir do que as demais, a partir da etapa de Recife (PE), que começa nesta SEXTA-FEIRA (23.08).
Trata-se de Izabel/Thati (PA/PB) e Léo Vieira/Bernat (DF/RJ), que começam a edição 2013/2014 na liderança do ranking no Nacional. Portanto, a um passo da turma de cima, aquela que inicia a temporada no Open. É o chamado ranking de entradas, que se baseia nos pontos conquistados na temporada passada. No feminino, tanto a paraense quanto a paraibana têm 370 pontos, com a dupla somando 740. No masculino, o carioca contabiliza 320 e o brasiliense, 260, com um total de 580 pontos para a parceria.
Para termos de comparação, a dupla com menor pontuação dentre as que começarão do Open no torneio feminino é Chell/Luciana (DF/CE), que tem os mesmos 740 pontos. Porém, pelos critérios de desempate, sai na frente porque a brasiliense tem 380 pontos no ranking individual. Entre os homens, Fábio Luiz/Jorge (ES/PB) aparece com 620 pontos no Open, uma posição à frente de Léo Vieira/Bernat. Lembrando que são 16 as duplas no torneio masculino do Open, sendo que quatro delas entram com wild card (convite) da CBV. No feminino, são 12 parcerias, sendo três convites.
“No formato da temporada passada, era muito difícil de ranquear. Sem falar que só o campeão e o vice subiam para o Open. Ainda tinha o wild card, mas, se uma dupla também não recebia o convite, tinha poucas chances de estar na principal competição do nosso país. É claro que eu e Izabel vislumbramos chegar no ranking do Open, mas difícil, mesmo, é chegar e se manter lá em cima. É preciso ter bons resultados e manter uma regularidade. Mas a mudança foi muito boa. A disputa vai ser grande”, analisou Thati.
No meio do vôlei de praia, Thati, de 32 anos, casada, mãe de Thiego, é conhecida como Maga, um jeito carinhoso que os nordestinos têm de chamar as pessoas magras. E o apelido pegou desde os tempos em que ainda jogava na quadra. A parceria com Izabel foi formada recentemente, para a disputa das quatro etapas Challenger do Circuito Banco do Brasil. Elas chegaram a duas semifinais e acabaram vice-campeãs em Sinop (MT).
“A gente se conhece bem. Jogamos juntas quatro anos atrás, quando chegamos a ser sexta do ranking. Nós nos juntamos novamente para jogar as etapas Challenger e fechamos para a próxima temporada. Pretendemos fazer bons jogos para entrar nesse bolo das principais duplas do Open”, concluiu.
Dupla Léo Vieira/Bernat espera surpreender
Entre os homens, Léo Vieira admite que, pela mudança na pontuação, ficou bem mais tranquilo de se conquistar o acesso à principal competição do vôlei de praia brasileiro. Não que seja fácil, faz questão de frisar, mas as alterações dão condições para que novas duplas enxerguem um horizonte mais promissor.
“A chance, agora, é maior de se classificar para o Open. Chegando lá, se uma dupla que vem de baixo pega um jogo teoricamente mais tranquilo, abre-se uma brecha de conseguir uma boa pontuação e, com isso, se manter em cima. O sistema está bem bacana, melhor que o anterior. Uma pena o fato de, quem começa do Nacional, já perder pelo menos uma etapa do Open, mas não tem jeito. A briga será grande e esperamos surpreender”, comentou Léo Vieira, que jogou três etapas do Circuito Banco do Brasil Regional com Bernat este ano, terminando em segundo lugar em todas elas.
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