segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CIRCUITO MUNDIAL: Duplas brasileiras vivem a expectativa de jogar em casa


Contagem regressiva para a disputa do Grand Slam de São Paulo do Circuito Mundial. De TERÇA (08.10) a DOMINGO (13.10), o Parque Villa-Lobos, na capital paulista, será palco da principal competição anual organizada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Dez duplas brasileiras já vivem a expectativa de jogar em casa, com total apoio da torcida.
No feminino, o Brasil será representado por Talita/Taiana, dupla atual líder do ranking mundial, Maria Clara/Carol, Lili/Bárbara Seixas, Ágatha/Maria Elisa e Elize Maia/Fernanda Berti – parceria esta que parte do qualifying. No masculino, estarão na briga pelo título Bruno Schmidt/Pedro Solberg, em segundo no ranking, Ricardo/Álvaro Filho, Alison/Emanuel, Evandro/Vitor Felipe e Thiago/Oscar, que larga do qualifying.
Faltam cinco etapas para o fim do Circuito Mundial 2013. Depois de São Paulo, ainda haverá o Grand Slam de Xiamen (CHN), de 22 a 27 de outubro, o Open de Phuket (TAI), de 29 de outubro a 3 de novembro, o Open de Vizag (IND), de 12 a 17 de novembro, e o Open de Durban (AFS), de 11 a 15 de dezembro. Destes, só a etapa da Tailândia é um evento apenas para mulheres. Os demais são para ambos os naipes.
Confira abaixo como os atletas brasileiros se sentem a poucos dias da estreia na etapa brasileira:
FEMININO
Talita/Taiana – 1º lugar no ranking mundial (6.090 pontos)
Talita: “Joguei a World Cup Final em Campinas esse ano e pude sentir novamente o gosto de disputar um torneio internacional no Brasil. Ter a torcida o tempo todo a nosso favor é muito bacana. E o torcedor brasileiro é mais coração e vibração. Além disso, é legal jogar para amigos e parentes, que normalmente só nos veem pela TV.”
Taiana: “Jogar no Brasil é sempre muito bom. É a oportunidade que temos, também, de nos apresentarmos para amigos e familiares. É uma atmosfera muito positiva. E fazer do nosso torcedor o terceiro jogador, ali dentro, numa arena lotada, é fantástico. Todos devem esperar um algo a mais da gente, por sermos líderes, mas estamos tranquilas.”
Maria Clara/Carol – 3º lugar no ranking mundial (5.220 pontos)
Maria Clara: “É uma delícia jogar em casa. A torcida poderá ver os principais atletas do mundo de perto. A Walsh reaparece no Circuito Mundial nesse Grand Slam do Brasil. E acabou de vencer uma etapa da AVP (Circuito Profissional Americano) e vem com tudo. Vamos ver se a gente consegue manter o nível após o título em Moscou.”
Carol: “Os torneios no Brasil são especiais. Apesar de conhecer São Paulo muito pouco, estou muito animada para jogar lá. Contra qualquer dupla estrangeira, teremos a torcida a nosso favor. Num duelo verde e amarelo, aí já deverá ficar dividida, o que é normal. O que importa é que, no nosso país, as pessoas torcem mais, são mais calorosas.”
Lili/Bárbara Seixas – 5º lugar no ranking mundial (4.940 pontos)
Lili: “Adoro torcida, desde nova. Aprendi a jogar junto com ela e gosto disso, dessa vibração que chega para nós dentro de quadra. Assim, a trazemos para perto de nós. Ela nos acompanha tanto tempo de longe e, agora, temos a chance de jogar ao lado dela novamente. Tenho certeza de que será um espetáculo. Vamos com tudo.”
Bárbara Seixas: “Essa proximidade com o público brasileiro é o grande diferencial que teremos, pois, no Circuito Mundial, só costumam nos acompanhar pela TV. O torcedor terá a oportunidade de ver a grandeza que é o campeonato, com os melhores atletas do mundo jogando aqui. É uma atmosfera muito bacana. Vale a pena conferir.”
Ágatha/Maria Elisa – 7º lugar no ranking mundial (4.620 pontos)
Ágatha: “É muito gostoso jogar aqui. Tive a oportunidade de jogar com a Shaylyn a etapa do Guarujá, em 2008, e de ser vice-campeã. Só de estar perto das pessoas das quais a gente gosta já nos faz um bem enorme. Entramos mais fortes nas partidas. Só não podemos perder o foco, pois é uma etapa tão importante quanto as outras.”
Maria Elisa: “Digamos que já é um aperitivo para os Jogos Olímpicos de 2016, que também serão disputados no Brasil, um grande treinamento para os atletas que querem chegar fortes na Olimpíada que sediaremos. É um momento gostoso para o público, que poderá ver de perto um esporte que tantas medalhas já trouxe para o nosso país.”
Elize Maia/Fernanda Berti – 34º lugar no ranking mundial (2.344 pontos)
Elize Maia: “A motivação por jogar no Brasil já é natural. Jogar um Grand Slam, então, melhor ainda. Eu e Fernanda só disputamos uma etapa deste Circuito Mundial, o Open de Anapa, na Rússia, e fomos bem, terminando em quinto lugar. Nosso entrosamento é muito bom, o que contribui para objetivos maiores. Ir bem aqui dentro é um deles.”
Fernanda Berti: “Quando jogava na quadra, fui atleta do Pinheiros e do São Caetano. É legal voltar a São Paulo, agora como jogadora de vôlei de praia. Terei muitos amigos lá me passando uma energia positiva. Nosso primeiro objetivo é passar do qualifying para depois vermos até onde poderemos chegar. Estou muito empolgada.”
MASCULINO
Bruno Schmidt/Pedro Solberg – 2º lugar no ranking mundial (5.540 pontos)
Bruno Schmidt: “É sempre muito legal receber o Circuito Mundial no Brasil. Será o penúltimo Grand Slam do ano, o mais importante para nós, que estamos na briga pelo título. A expectativa, portanto, só aumenta. Minha família estará presente e isso me motiva ainda mais. Temos que usar todas as energias positivas de jogar em casa.”


Pedro Solberg: “É especial ter a torcida toda jogando junto com as duplas brasileiras.E a nossa é diferenciada. Só tenho boas recordações de jogar o Circuito Mundial no Brasil. Em 2008, tive a chance de conquistar a etapa do Guarujá ao lado do Harley, no ano em que acabamos campeões da temporada. Eu e Bruno estamos bem focados.”
Ricardo/Álvaro Filho – 3º lugar no ranking mundial (5.010 pontos)
Ricardo: “Meu primeiro título internacional foi no Brasil, em 98, quando ganhei a etapa do Rio do Circuito Mundial ao lado do Zé Marco. Jogar aqui é um momento especial para todos os atletas, que, além da torcida brasileira, têm a chance de jogar para os amigos e familiares. Para muitos, será uma verdadeira Copa do Mundo.”
Álvaro Filho: “A expectativa de jogar em casa é a melhor possível. É um sentimento diferente, de amor à pátria. É um sonho poder estrear numa competição internacional no Brasil. Sem falar que já vai dar para sentir o gosto de disputar uma Olimpíada dentro da nossa casa, com a nata do vôlei de praia jogando aqui.”
Evandro/Vitor Felipe – 12º lugar no ranking mundial (4.010 pontos)
Evandro: “Será o primeiro torneio internacional que jogarei em casa. A expectativa é a melhor possível e quero corresponder e manter a regularidade. Tem sido um ano maravilhoso pra mim, com títulos de etapa do Circuito Mundial, do Sul-Americano e do Circuito Banco do Brasil. Mas trocaria os três por esse Grand Slam de São Paulo.”
Vitor Felipe: “A expectativa por fazer uma boa apresentação em São Paulo é ainda maior pela fase que atravessamos. A torcida aqui no nosso país participa muito mais do jogo do que a lá de fora, pois quer ver o Brasil sempre na frente. E isso é legal, nos motiva do primeiro ao último ponto. Estou ansioso por fazer um bom torneio.”
Alison/Emanuel – 17º lugar no ranking mundial (3.420 pontos)
Alison: “Tive a oportunidade de jogar e de ser campeão esse ano em Campinas, na World Cup Final, mas nunca joguei na capital São Paulo. Claro que só poderia estar muito animado e motivado. É a reta final do Circuito Mundial. Apesar de não ter mais chances de título, a gente sempre entra para fazer o melhor e ganhar.”
Emanuel: “Jogar em casa é diferente, pra mim, porque sou um cara que gosto de pegar as energias positivas das pessoas. Jogo até mais concentrado. Sem falar que aqui é o celeiro do vôlei de praia e os atletas vêm sempre pra cá querendo carimbar a faixa dos brasileiros. Sempre senti essa vontade extra que os estrangeiros têm de vencer aqui.”
Thiago/Oscar – 65º lugar no ranking mundial (860 pontos)
Thiago: “Jogar em casa é sempre legal por termos a torcida ao nosso lado. E também pela expectativa de fazermos um bom torneio e sermos reconhecidos dentro do nosso país num esporte de alto rendimento. Largaremos do qualifying, que está bem mais difícil hoje em dia, porque mais atletas passaram a ser profissionais do vôlei de praia.”
Oscar: “Será meu primeiro Grand Slam, e em casa. Não poderia ser melhor. Iniciaremos do qualifying e temos que pensar ponto a ponto. Não adianta focar lá na frente sem fazer bem o seu papel nessa primeira etapa. A torcida ao nosso lado será um ponto a favor. Ela faz o espetáculo fora e a gente tenta fazer dentro de quadra.”

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